Programa de Atenção Integral às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

Coortes de Pelotas – Saúde ao Longo do Ciclo Vital

Alavancas
Uso de dados, telessaúde e novas tecnologias

Grants
Pesquisa Aplicada em Saúde Pública

Pelotas-RS

Público beneficiado
Todas as pessoas que moram no Brasil

Iniciativa fomentada
desde 2023
Parceiros da iniciativa

Com início em 1982, a Coortes de Nascimento de Pelotas (RS) estuda o surgimento de doenças ou agravos ao longo da vida. A cada 11 anos uma nova coorte é iniciada e, atualmente, existem quatro coortes ativas (1982, 1993, 2004 e 2015). Após um ano a convocatória para o estudo, o Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) concluiu com êxito o ciclo de coleta de dados e exames clínicos dos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993. Aproximadamente cinco mil pessoas nascidas no município gaúcho naquele ano integram um dos maiores programas de acompanhamento populacional do Brasil, referência mundial na investigação das relações saúde-doença, cujos resultados já subsidiaram a formulação de políticas públicas e de práticas clínicas adotadas internacionalmente, como a recomendação da OMS da amamentação exclusiva até os seis meses de idade.

Implementado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e cofinanciado e apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), National Institutes of Health (NIH/EUA), Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/Ministério da Saúde), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a coorte acompanha a situação de saúde dos indivíduos, fatores de risco — como obesidade, inatividade física, tabagismo, consumo de álcool — e Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs). O estudo objetiva monitorar e descrever o comportamento dos fatores de risco e de proteção às DCNTs ao longo de quatro décadas de acompanhamento, além de realizar um trabalho de campo em idade chave (30 anos) para avaliar o aparecimento precoce de Doenças Crônicas não Transmissíveis.

Um estudo com dados das Coortes de Pelotas demonstrou que o leite materno como fonte exclusiva de nutrição até os seis meses de vida reduz o risco de mortalidade infantil, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a recomendar o aleitamento materno exclusivo, medida adotada em mais de 140 países.

Resultado

Produção de artigos científicos sobre o maior grau de evidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis e seus fatores de risco. A partir dos resultados e análises, possibilitar direcionamento para políticas públicas, inovação e dados em saúde.

Até 2024

2.688

pessoas haviam realizado exames físicos e de composição corporal.

Até 2024

3.333

pessoas haviam sido avaliadas por questionário.

Até 2024

2.331

filhos dos membros da coorte de 1993 já tinham participado do estudo.

6

teses e dissertações em andamento e 1 finalizada até dezembro de 2024.

+40

artigos publicados apenas em 2024, em periódicos nacionais e internacionais.

Depoimentos