Programa de saúde da mulher, da criança e do adolescente

Equidade em Saúde: Observatório Nacional e Global

Alavancas
Uso de dados, telessaúde e novas tecnologias

Grants
Pesquisa Aplicada em Saúde Pública

Pelotas-RS

Público beneficiado
Mais de 11 milhões de crianças menores de cinco anos e mais de 55 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos em território Brasileiro

Iniciativa fomentada
desde 2024
Parceiros da iniciativa

Segundo o último relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2020/2021), o Brasil é o 14o país mais desigual em termos de renda. Avanços foram atingidos em reduzir desigualdades no acesso a serviços de saúde com o Sistema Único de Saúde (SUS), porém ainda persistem importantes desigualdades.

Avaliar e monitorar esses dados é fundamental, servindo como subsídio para ações e políticas públicas voltadas a populações em maior vulnerabilidade. O Centro Internacional de Equidade em Saúde, da Universidade Federal de Pelotas (CIES/UFPel), vem colaborando ativamente desde 2005 com agências da Organização das Nações Unidas e com universidades de diversos países no monitoramento de desigualdades em saúde em todo o mundo, tornando-se liderança e referência mundial no tema.

Assim, em 2024 a Umane se tornou parceira do CIES para aprimorar o monitoramento de indicadores de saúde de mulheres, crianças e adolescentes brasileiros e em países de renda média e baixa, com foco em equidade, a partir do uso integrado dos dados nacionais em um banco de dados global que abrange 122 países de baixa e média renda e é constantemente atualizado.

Os estudos e análises envolvidas no projeto possuem quatro objetivos principais: Analisar dados brasileiros de múltiplas fontes (inquéritos, SINASC, SIM etc.) para monitoramento de indicadores de saúde de mulheres e crianças com foco nas desigualdades sociais, de gênero, étnicas e geográficas; Identificar geografias e populações vulneráveis, apontando grupos prioritários para políticas e intervenções; Contribuir para o monitoramento global de desigualdades em saúde de mulheres, crianças e adolescentes como apoio à Agenda 2030 por meio da manutenção de um mega banco de dados de indicadores, produção de perfis nacionais de equidade com dados de inquéritos de saúde e apoio a agências multilaterais, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS);Treinamentos em análise de desigualdades em saúde.

Resultado

Desenvolvimento de análise de dados para monitoramento de indicadores de saúde de mulheres e crianças com foco nas desigualdades sociais, de gênero, étnicas e geográficas

11.607

partos anuais no Brasil resultam da gravidez de menores de 14 anos, de acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2020 a 2022.

14%,

ou uma em cada sete adolescentes, iniciaram o acompanhamento após 22 semanas de gestação, de acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2020 a 2022.

1 em cada 3

adolescentes vítimas do crime de estupro de vulnerável começa o pré-natal tardiamente, de acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2020 a 2022. Impactando não só a saúde da mãe e do bebê, mas também as opções de saúde reprodutiva das meninas.

Em 2024,

desde o início da parceria no segundo semestre, os pesquisadores tiveram um artigo publicado, um artigo submetido e duas participações em congressos, no World Congress of Epidemiology, em Cape Town (África do Sul), e no 12o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro–RJ.

1 em cada 23

adolescentes se torna mãe por ano no Brasil

Depoimentos