
Programa de Atenção Integral às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
Indicadores de Referência para a Atenção Primária à Saúde no Brasil
Alavancas
Uso de dados, telessaúde e novas tecnologias
Grants
Pesquisa aplicada em saúde pública
Público beneficiado
Toda a população brasileira
desde 2023

Desde 2023, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), em parceria com a Umane, tem se dedicado ao desenvolvimento de um sistema de indicadores para monitorar e avaliar o desempenho da Atenção Primária à Saúde (APS) do Brasil. Para isso, foram utilizadas diversas bases de dados nacionais, como DATASUS, IBGE e SISAB, além de metodologias quantitativas que avaliam infraestrutura, cobertura populacional e continuidade dos serviços. Os indicadores foram calculados para todo o território nacional, agregados no nível das regiões de saúde. Este sistema de indicadores oferece uma ferramenta para a avaliação do desempenho da APS, facilitando a identificação de áreas críticas e orientando a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. As métricas estabelecidas pelo IBRE se baseiam em quatro atributos centrais da APS, definidos pela pesquisadora em saúde pública Barbara Starfield:
Atenção ao primeiro contato: capacidade da população de chegar aos serviços de saúde e ser atendida no momento necessário.
Longitudinalidade: relacionamento entre o paciente e a equipe de saúde ao longo do tempo, garantindo acompanhamento constante.
Integralidade: oferta de cuidado completo, com ações preventivas, curativas e de reabilitação.
Coordenação do cuidado: capacidade da APS, como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), de organizar o cuidado e a integração com os outros níveis de atenção.
Desenvolvimento de sistema de indicadores para monitorar e avaliar a Atenção Primária à Saúde no Brasil.
O percentual médio de médicos que deixaram postos de trabalho na chamada Atenção Primária à Saúde (APS) entre 2022 e 2024 foi de
unidade federativa atingiu cobertura vacinal em menores de 1 ano de idade não atingiu a referência do Ministério da Saúde de 95%. Os melhores números foram registrados em Alagoas e no Distrito Federal, com percentual de 87%.
é a médica nacional às internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde (APS) entre janeiro de 2024 e outubro de 2024. Na divisão por regiões, o Sul (17,8%), Sudeste (19,8%) e Centro-Oeste (19,0%) ficaram abaixo da média nacional. O Norte (23,9%) e Nordeste (22,4%) ficaram acima.